Nas Nações Unidas, a jovem que sobreviveu a um ataque talibã no Paquistão disse que este era o «dia de todas as mulheres, rapazes e rapazes que levantam a voz pelos seus direitos».
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A menina paquistanesa que foi atingida a tiro por militantes talibãs garantiu que o medo e a fraqueza morreram a 9 de outubro de 2012, data em que ficou ferida gravemente após este ataque.
Seis meses após ter sido atingida e levada para um hospital de Birmingham, Malala Yousufzai disse que este era o «dia de todas as mulheres, rapazes e rapazes que levantam a voz pelos seus direitos».
«Falo não por mim, mas por aqueles cuja voz não pode ser ouvida», acrescentou esta jovem paquistanesa, no dia do seu 16º aniversário.
Na ONU, esta jovem estudante, com voz determinada, lembrou que os talibã quiserem silenciar a si e às suas amigas e pensaram que as balas eram capazes de retirar a voz.
«A fraqueza, medo e a falta de esperança morreram e nasceram a força, poder e coragem», concluiu Malala, perante os aplausos dos presentes na sala onde falou.