Num balanço da situação, a polícia de Manchester comentou a polémica entre britânicos e norte-americanos por causa das fugas de informação. O número de feridos do atentado de Manchester subiu para 75.
Corpo do artigo
O atentado de segunda-feira em Manchester, noroeste de Inglaterra, fez 75 feridos que precisaram de hospitalização, 23 dos quais estavam esta quinta-feira de manhã nos cuidados intensivos, segundo um novo balanço do Serviço Nacional de Saúde britânico.
Além do atacante, 22 pessoas morreram no atentado, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A rainha Isabel II visitou entretanto algumas das vítimas que se encontram no hospital, bem como o pessoal médico e serviços de emergência que responderam ao ataque. No Hospital Royal Manchester Children, onde estão internados 19 dos feridos, Isabel II ouvido relatos do que se passou no dia do concerto.
Entretanto, a polícia de Manchester fez um novo balanço das investigações que decorrem para encontrar os responsáveis pelo ataque.
Na declaração que fez à imprensa, ao final da manhã desta quinta-feira, Ian Hopkins, o chefe da policia de Manchester não fugiu à polémica entre britânicos e norte-americanos por causa das fugas de informação.
Referindo conversas que a polícia manteve com as famílias das vítimas, quarta-feira à noite Ian Hopkins lembrou que as famílias estão a sofrer muito e a divulgação de informações privilegiadas só vem acrescentar angústia e sofrimento.
TSF\audio\2017\05\noticias\25\ian_hopkins_2_fugas_trad
Nas investigações em curso a uma rede terrorista em Manchester, que estará por trás do atentado, a polícia britânica tem oito pessoas detidas e libertou uma mulher sem qualquer acusação.
Ian Hopkins assegurou que estas detenções são da maior relevância para a investigação, bem como vários itens encontrados em vários locais onde a policia efetuou buscas.
TSF\audio\2017\05\noticias\25\ian_hopkins_1_significativas_trad
O chefe da polícia de Manchester adiantou que os últimos dias têm sido muito intensos. As investigações procuram ainda encontrar possíveis cúmplices do autor do atentado que o possam ter ajudado, por exemplo, a fabricar a bomba.