A tempestade, que atingiu a Nicarágua como um furacão de categoria quatro na terça-feira, transformou-se numa tempestade tropical.
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Pelo menos 57 pessoas morreram na América Central devido ao furação Eta, que causou chuvas fortes e inundações de casas desde o Panamá à Guatemala na quinta-feira e que segundo os meteorologistas está a caminho de Cuba.
Segundo noticia a agência AP, a tempestade que já teve mais força é agora uma depressão tropical, mas deve recuperar e dirigir-se para Cuba e possivelmente para o Golfo do México no início da próxima semana.
A tempestade, que atingiu a Nicarágua como um furacão de categoria quatro na terça-feira, transformou-se numa tempestade tropical.
No entanto, a forte chuva que causou fez com que grande parte da América Central tivesse permanecido em alerta máximo.
Governos e organizações de ajuda alertaram que as cheias e os deslizamentos de terra causados pelas chuvas fortes criaram um desastre humanitário em grande parte da região.
Quinta-feira à tarde, o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, explicou que o mau tempo causou pelo menos 25 mortos, devido a deslizamentos de terras na cidade de San Cristobal Verapaz.
O mesmo fenómeno em Huehuetenango resultou em pelo menos mais 12 mortos, e outras cinco pessoas morreram na Guatemala em outras localidades, acrescentou.
A estes números somam-se as 13 vítimas mortais nas Honduras e as duas na Nicarágua, com as autoridades do Panamá a relatarem ainda oito desaparecidos.
O Eta teve ventos na ordem de 55 quilómetros por hora e moveu-se de norte a noroeste a 13 quilómetros por hora.
Quando o que sobrou da tempestade voltar para as Caraíbas, irá recuperar força e tornar-se numa tempestade tropical, segundo as previsões.
O Eta deve mover-se lentamente em direção a Cuba e a Flórida, e na próxima semana deve dirigir-se para o Golfo do México.
"O que restar quando sair da América Central ainda vai demorar um pouco. Não estou convencido que já terminou", destacou o investigador de furações da Universidade do Colorado, Phil Klotzbach.
E acrescentou que "os ventos não serão o problema, mas a chuva".