Quase 15 mil pessoas ainda não puderam voltar às suas casas na República Dominicana, onde foi reduzido para dois o número de províncias em alerta vermelho após a passagem do furacão Irma.
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O diretor do Centro de Operações de Emergências, Juan Manuel Méndez, apresentou, em conferência de imprensa, dados atualizados das consequências da passagem do furacão, indicando que cinco províncias estão em alerta amarelo e 15 em verde.
Em alerta vermelho estão ainda San Juan e Montecristi (noroeste).
Do total de deslocados, 1.899 estão em casa de familiares e 12.829 em abrigos estatais.
A passagem do furacão destruiu 108 casas e causou estragos noutras 966.
Há ainda 38 comunidades isoladas e quatro pontes danificadas como consequência do Irma.
Mais de um milhão de pessoas ficaram sem água devido ao facto de 30 aquedutos terem deixado de funcionar.
Apesar de a eletricidade ter sido restabelecida para boa parte dos clientes, milhares estão ainda sem energia.
Os efeitos do Irma na República Dominicana foram menores do que previsto, mas algumas zonas sofreram inundações e causaram danos graves em centenas de casas de frágil construção.
Este furacão, o mais poderoso registado no Atlântico, causou pelo menos 18 mortos à passagem pelas Antilhas Menores e Porto Rico, e destruiu a ilha de Barbuda e a parte francesa de Saint-Martin.
Irma dirige-se para os Estados Unidos, onde é esperado na Florida no domingo.