O dossier Síria dominou as conversas do G20 em São Petersburgo mas do diálogo não resultou qualquer avanço sobre a melhor forma de abordar a crise na Síria.
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Ainda antes do jantar de líderes do G20, em São Petersburgo, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros já tinha informado John Kerry, o secretário de estado norte americano, que Moscovo não vai alterar a sua posição sobre a Síria.
A Rússia pretende que as conclusões dos especialistas da ONU em armas químicas sejam remetidas para o Conselho de Segurança para que seja esse órgão das Nações Unidas a tomar uma decisão sobre o assunto.
A conversa ao jantar apenas veio confirmar as divergências existentes sobre a Síria e as «forças estiveram divididas quase em partes iguais», indicou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
«Uma série de países defendeu o ponto de vista de adotar medidas precipitadas [contra a Síria] sem terem em conta os organismos internacionais», disse Peskov, salientando que «outra série de Estados apelou para não se desvalorizar o direito internacional e não se esquecer que só o Conselho de Segurança da ONU tem o direito de adotar a decisão de empregar a força militar».