Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, reunidos em Itália, não chegaram a acordo para alargar as sanções contra a Rússia e Síria, mas deixaram um aviso ao governo russo.
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No segundo e último dia do encontro na cidade de Lucca, na Toscânia, os chefes da diplomacia dos sete países mais ricos do mundo decidiram manter as sanções que estão em vigor.
No entanto, o chefe da diplomacia de França avisou que a Rússia deve deixar de lado a hipocrisia e assumir as responsabilidades na Síria. Jean-Marc Ayrault defendeu quer Moscovo tem de trabalhar "de uma forma genuína e sincera" com outros países para acabar com a guerra civil no país.
Os sete ministros dos Negócios Estrangeiros concordam também que Bashar al-Assad não pode fazer parte do futuro sírio.
Já ontem, Angela Merkel e Theresa May tinham estado ao telefone com Donald Trump, manifestando apoio ao ataque norte-americano, na passada sexta-feira, a uma base aérea na Siria. Uma resposta ao ataque químico protagonizado por aviões sírios sobre a cidade rebelde de Khan Sheikhoun, que vitimou mais de 80 pessoas.
O encontro do G7 termina hoje e juntou os chefes da diplomacia dos Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá e da anfitriã Itália, para além da representação da União Europeia. Em 2014 a Rússia foi expulsa do grupo na sequência da anexação da Crimeia.