No Congresso dos EUA, a presidente-executiva da General Motors classificou como «inaceitável» a resposta da empresa aos problemas na ignição dos carros da companhia, isto depois de 2,6 milhões de automóveis da GM terem sido recolhidos.
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A presidente-executiva da General Motors (GM) pediu desculpa pela resposta lenta aos problemas de segurança dos carros da sua empresa, que provocaram pelo menos 13 vítimas mortais.
No Congresso dos EUA, Mary Barra não teve dúvidas em classificar como «inaceitável» a resposta da empresa aos problemas na ignição dos carros da companhia, isto depois de 2,6 milhões de automóveis da GM terem sido recolhidos.
Barry disse ainda ter ficado «perturbada» com o facto de poderem ter sido custos económicos que levaram a empresa a não ter feito as reparações que se impunham.
«Se foi esta a razão pela qual a decisão foi tomada, isto é inaceitável. Não é a forma como procedemos atualmente na GM», acrescentou a responsável da GM, que garantiu que a empresa está agora a fazer um melhor trabalho em termos de segurança.
Barra, que assumiu a direção da empresa em janeiro, confirmou ainda que a contratação do advogado Kenneth Feinberg, que trabalhou nas indemnizações atribuídas após a maré negra no Golfo do México provocada por uma plataforma da BP.
Feinberg irá apurar as possíveis respostas da empresa às famílias das pessoas que morreram ou ficaram feridas em acidentes com carros agora recolhidos pela GM, mas Barra disse qualquer decisão poderá apenas chegar dentro de dois meses.