Nas ruas da capital, Santiago, as pessoas estão a ir normalmente para o trabalho e os transportes estão novamente a circular
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Os chilenos puderam regressar às ruas de Santiago esta quarta-feira, após o fim do recolher obrigatório imposto pelo Governo após apagão que paralisou o país latino-americano na terça-feira, segundo os meios de comunicação internacionais.
As pessoas estão a ir, esta quarta-feira, normalmente para o trabalho e os carros e autocarros estão novamente a circular nas ruas da capital, Santiago, após o recolher obrigatório ter terminado às 09h00, no horário local (06h00 em Lisboa), de acordo com a agência de notícias France Presse (AFP).
O metro de Santiago, utilizado diariamente por cerca de 2,3 milhões de utilizadores, também está a funcionar normalmente na maioria das suas linhas, depois de ter sido encerrado devido ao apagão.
"Cerca de 90% da eletricidade foi restabelecido" nas habitações, anunciou a empresa operadora de eletricidade, num comunicado de imprensa.
O apagão paralisou o Chile, afetando mais de 95% da população de 20 milhões de pessoas e levando o Governo a declarar o estado de emergência e o recolher obrigatório noturno em grande parte do país.
O recolher obrigatório esteve em vigor entre 10h00 de terça-feira e 06h00 desta quarta-feira, no horário local (entre 01h00 e 09h00 em Lisboa).
A falha de energia estendeu-se desde a região de Arica e Parinacota, no norte do Chile, até à região dos Lagos, no sul, anunciou o Serviço Nacional de Prevenção de Desastres (Senapred) chileno, afirmando ainda que os chilenos ficaram sem energia a partir das 15h16 de terça-feira, no horário local (18h16 de terça-feira em Lisboa).
O Chile, que tem uma das melhores redes elétricas da América do Sul, enfrentou a pior falha de energia em 15 anos e o segundo grande apagão em menos de seis meses.
Na terça-feira, as autoridades ainda não haviam determinado a causa da falha, mas o Governo rapidamente afastou a possibilidade de um ataque à rede elétrica, alegando uma avaria técnica.
