O Governo da Colômbia anunciou hoje que oferece recompensas até 1,9 milhões de dólares norte-americanos (cerca de 1,5 milhões de euros) por informações que conduzam à captura de cinco chefes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
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O anúncio foi feito pelo ministro colombiano da Defesa, Juan Carlos Pinzón, que visitou a aldeia de Tarazá, no estado de Antioquia, no noroeste do país, onde os agricultores realizaram uma greve de 11 dias, levantada na sexta-feira, em protesto contra as pulverizações aéreas contra as plantações de cocaína.
O Governo colombiano tem insistido que os agricultores têm sido pressionados pelas FARC a participar em protestos que resultaram em seis feridos e em três camiões queimados.
De acordo com Juan Carlos Pinzón, por "Isaías Trujillo", comandante do bloco noroeste da guerrilha, Bogotá oferece 643 mil dólares (480 mil euros).
As autoridades colombianas consideram que este rebelde, há 40 anos integra as fileiras das FARC, é um dos homens «emblemáticos» dentro da estrutura a par com Alfredo Alarcón, conhecido por "Román Ruiz", por quem se oferece a mesma quantia.
Já pelos líderes Jhoverman Sánchez, ou "el Manteco", Diego Antonio Mesa "Anderson" ou "Carranza", e Luis Carlos Durango, também conhecido por "Jacobo Arango", oferecem-se 211 mil dólares (158 mil euros).