Primeiro-ministro da região sublinha que a polícia tentou tudo para conter as revoltas, embora admita que tenha havido um número insuficiente de agentes nas ruas.
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"Não houve uma caça, não houve uma perseguição, não houve uma multidão revoltada". Foi desta forma que o primeiro-ministro do governo regional da Saxónia reagiu à cobertura feita pelos meios de comunicação social aos protestos dos últimos dias em Chemnitz.
No parlamento, Michael Kretschmer sublinhou que a polícia fez tudo o que podia para conter as revoltas, admitindo, no entanto, que se houvesse mais 100 ou 200 agentes na cidade teria sido melhor.
Vários protestos e concentrações têm ocorrido em Chemnitz, depois da morte de um alemão de 35 anos. Dois homens, um sírio e um iraquiano, estão presos e um terceiro está a ser procurado pelas autoridades. Só no sábado passado foram registadas 37 ocorrências criminais na cidade do leste da Alemanha.
O chefe do governo da Saxónia pediu mais esforço na luta pela democracia, sublinhando que a extrema-direita é a maior ameaça, incluindo o "Alternativa para a Alemanha". De acordo com uma sondagem, a maioria dos alemães pede que o partido fique sob vigilância policial. Também a ministra da justiça e a líder do SPD apoiam esta decisão.
A chanceler Angela Merkel deverá visitar Chemnitz no próximo mês de outubro, revelou a agência France-Press, depois de um convite feito pela presidente da autarquia.