O primeiro-ministro paquistanês quer saber como é que foi possível a presença de Osama Bin Laden no país, sem ser notado. Por isso, o chefe do governo mandou abrir um inquerito.
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O primeiro-ministro do Paquistão considera «absurdas» as acusações de «incompetência» e de «cumplicidade» na presença de Osama Bin Laden em território paquistanês.
O chefe do governo de Islamabad sublinha que a al-Qaeda não nasceu no Paquistão, pelou que o país não pode ser tido como o único responsável pela existência e pelos actos da rede criada por Bin Laden.
O primeiro-ministro paquistanês anuncia que ordenou um inquérito à presença do antigo líder da al-Qaeda no Paquistão.
O objectivo é saber como foi possível Bin Laden viver no país, durante tanto tempo, e de forma impune.
Yusuf Raza Gilani afirma ainda que o Paquistão está unido na decisão de eliminar o terrorismo e de não deixar que o território seja utilizado para actividades terroristas.
O líder do executivo sublinha que o país atribui grande importância às relações com os Estados Unidos, mas avisa que operações como a que levou à morte de Bin Laden correm o risco de ter sérias consequências.