O repto foi hoje lançado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros. Walid al-Mouallem diz que a existirem, as provas do ataque com armas químicas devem ser mostradas à opinião pública.
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Em conferência de imprensa, Walid al-Mouallem, lançou o desafio aos países que até agora continuam a duvidar das garantias dadas pelo regime de Bashar al-Assad.
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros considera que é o direito dos cidadãos desses países conhecer a realidade por detrás dessas acusações.
Walid al-Mouallem criticou ainda aqueles que acusam o regime de ter atrasado a missão dos inspetores da ONU deixando a questão: «para aqueles que nos acusam de atrasar as investigações, como é que se pode falar de atrasos se a missão demorou cerca de cinco meses a chegar depois dos alegados ataques com armas químicas em março, em Khan al-Assal, perto de Alepo?».
Walid al-Mouallem justifica os atrasos com o facto de as regiões a visitar pelas equipas estarem foram do domínio do regime. Deixou também claro que não discutiu com a missão das Nações Unidas os locais a visitar para recolher amostras do uso de armas químicas e que essa foi uma escolha apenas da ONU.
Sobre uma intervenção militar no terreno, o ministro sírio questionou «quais são os verdadeiros objetivos desta campanha militar?» e deixou um aviso: um ataque militar a Damasco só vai favorecer os interesses de Israel e da al-Qaeda.
O ministro esclareceu ainda que qualquer ataque estrangeiro à Síria para tentar criar um equilíbrio de poder na guerra entre as forças do presidente Bashar al-Assad e os rebeldes é «delirante».
Walid al-Mouallem acrescentou que, perante um eventual ataque, o país dispõe de meios de defesa que vão surpreender o mundo e vai defender-se com os meios possíveis.