Três meses depois de assinado o acordo com a União Europeia, o país ainda não começou a sentir os efeitos das mudanças.
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Mais impostos, cortes imediatos na despesa e alargamento da base tributária são algumas medidas que têm de ser adoptadas pela Grécia, acordadas com a União Europeia há três meses. Mas para já, os gregos ainda não sentiram os efeitos da austeridade.
Maria da Piedade, uma portuguesa residente na Grécia, diz que tudo está ainda no início e "não se sabe bem o que as pessoas estão a sentir porque não houve um grande impacto das medidas". Por isso, ainda é cedo para fazer um balanço.
Já Ana Maria Soares tem uma ideia diferente. Ouvida pela TSF, considera que "as coisas estão mais complicadas, porque as pessoas continuam sem emprego, as medidas são cada vez piores e as pessoas têm também uma desilusão que não tinham anteriormente". A portuguesa acredita que em breve os protestos vão regressar às ruas.
Para Tiago Jacques a vida não mudou muito nos últimos três meses, tirando o facto dos debates terem saído da praça Sintagma - "agora estão brigando mais dentro do parlamento do que fora". O brasileiro residente em Atenas garante que os gregos não mudaram os hábitos, nem sequer quanto à vida social.