As sondagens à boca das urnas na Grécia fornecem uma ligeira vantagem de 0,5 por cento aos conservadores da Nova Democracia (ND) face à Coligação de esquerda Syriza.
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Os promeiros resultados fornecem entre 27,5 por cento e 30,5 por cento à ND, 27 a 30% à Syriza, 10 a 12% ao Pasok (centro-esquerda), 6 a 7,5% para os Gregos Independentes (direita conservadora antimemorando de entendimento), 6 a 7,5 por cento à Aurora Dourada (neonazis, 5 a 6% para o Partido Comunista (KKE) e 5,5 a 6,5 por cento à Dimar (esquerda).
As projeções foram divulgadas logo após o encerramento das assembleias de voto às 19:00 locais (17:00 em Lisboa).
De acordo com a lei eleitoral, o partido mais votado recebe um "bónus" de 50 deputados num parlamento com 300 lugares, e que poderão ser decisivos para a formação de um governo de coligação com apoio parlamentar.
Os resultados confirmam a reeleição para o hemiciclo da formação de extrema-direita, que no inconclusivo escrutínio de 6 de maio obteve 6,9 por centos dos votos.
As últimas informações indicam que a Aurora Dourada - que na campanha eleitoral explorou o sentimento de medo de parte do eleitorado com reflexos xenófobos -, poderá afirmar-se como o quarto partido mais votado, entre as sete formações que parecem de novo em condições de ultrapassar a barreira dos três por cento de votos e garantir representação parlamentar.