O impasse mantém-se com a falta de acordo entre Atenas e os credores em dois dossiers.
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O objetivo do superavit primário, que o governo grego quer fixar em 0,75 por cento, embora tenham surgido notícias a dar conta que o governo estaria disposto a ceder às exigências dos credores para um por cento, no entanto, fontes de Atenas desmentiram tal possibilidade.
O outro dossier são os cortes nas pensões, que governo do Syriza se recusa a aplicar na Grécia.
A menos de três semanas para o termo do resgate, a reunião entre François Hollande, Angela Merkel e Alexis Tsipras terminou sem entendimento nestas matérias que continuam a bloquear o acordo.
Em cima da mesa voltou a estar a possibilidade da extensão do programa por mais nove meses, até março do próximo ano, que Atenas aceita com a condição de que o mecanismo europeu de estabilidade possa ser utilizado para o pagamento dos empréstimos do BCE.
No final do encontro, Alexis Tsipras disse que todos concordam que sejam encontradas soluções viáveis.
Porém, o que as negociações têm demonstrado é que o que é viável para o governo grego, tende a não ser viável para os credores. Assim, o impasse mantém, com o prazo do resgate atual praticamente terminado e Bruxelas diz que a bola está do lado grego, para que seja dado um impulso final para um acordo.