Enquanto Chipre está a dar os primeiros passos nas exigências do resgate financeiro, a Grécia anda às voltas com a "troika" há três anos e não consegue ver a luz ao fundo do túnel.
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No terreno a vida dos gregos é cada vez mais complicada. «As medidas de austeridade continuam, a falta de rendimentos das famílias aumenta, o desemprego continua a crescer. Eu diria que estamos a piorar, não a melhorar», diz a funcionária de uma ONG na Grécia que já não tem capacidade para ajudar todos os que precisam.
«Só pretendiamos ajudar 200 famílias, chegámos a 800 logo no primeiro ano do projeto», adianta.
Milhares ficam à porta sem a possibilidade de receber este apoio. A saúde é outro dos problemas. A clínica social está cheia e «recebe cada vez mais pessoas, incluindo gregos que costumavam ter seguro de saúde e que pedem cuidados que não recebem no sistema público».
Os medicamentos também faltam. Existem atrasos nos fornecimentos tanto nas farmácias como nos hospitais públicos.