O governo grego lançou hoje o procedimento parlamentar para a adoção, prevista até sexta-feira, de novas medidas de austeridade reclamadas pelos credores.
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As novas medidas de austeriadade são reclamadas pelos credores para prosseguirem o financiamento do país e reduzirem a dívida, noticiou a agência grega Ana.
Paralelamente, o governo reviu em baixa as suas previsões de crescimento para 2017, para 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) contra 2,7% previstos na Lei de Finanças e 2,1% da Comissão Europeia, precisou a Ana.
A cifra figura no projeto de enquadramento orçamental 2017-2021, entregue durante a noite no parlamento com o projeto de lei sobre o novo aperto fiscal.
No texto, prevê-se para 2019 e 2020 novos aumentos de impostos e cortes de pensões, pela 14.ª vez desde o início da crise, totalizando 4,5 mil milhões de euros, segundo a Ana.
A adoção, prevista para a noite de quinta para sexta-feira, de acordo com a presidência do parlamento, é reclamada pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para continuarem os empréstimos ao país e abrirem caminho à renegociação da dívida.