Um sondagem hoje publicada no jornal To Vima revela que para 64 por cento dos gregos, 2013 será pior para o país do que 2012.
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A sondagem foi realizada pelo instituto Kapa a 1.028 pessoas, entre 20 e 21 de dezembro.
A taxa de pessimistas sobe para 71,7% no que respeita às perspetivas sobre a situação pessoal dos entrevistados, embora 77% tenha afirmado que tiveram dificuldades em fazer face às despesas em 2012.
Quase um terço dos inquiridos teme perder o seu emprego, já que a taxa de desemprego tem vindo a aumentar.
Apesar dos sacrifícios, 76,5% dos gregos são a favor da manutenção do país no euro, contra 15,8% que defendem o regresso ao dracma.
Em declarações ao To Vima, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, considerou que 2013 «será um ano difícil» porque «a solidariedade não é sem condições. Ela depende da manutenção dos esforços de reforma».
Para o ministro das Finanças grego, «agora é a parte difícil que começa», salientando que há «muito trabalho a fazer».