A luta contra a austeridade não acontece apenas em Portugal, há ações previstas em quase 30 países europeus. Em Espanha, há já notícia de várias fábricas onde a greve se faz sentir.
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Na fábrica da Volkswagen em Navarra, a produção está parada. A General Motors-Opel de Zaragoça está com serviços mínimos, que foram acertados entre os trabalhadores e a administração da empresa.
Na Catalunha, a fábrica da Seat deverá deixar de produzir esta quarta-eira dois mil carros e a fábrica da Nissan deve ter uma quebra na produção de 550 automóveis.
Em Valladolid, a fábrica da Michelin está a ter uma adesão de 60 por cento, segundo números dos sindicatos.
A greve em Espanha já afetou também a emissão de várias televisões. A Telamadrid, a TV3 e a Canal Sur, têm legendas explicando que estão a sofrer perturbações no serviço.
Em Espanha como Portugal, a recolha do lixo é um dos primeiros indicadores da greve.
A UGT espanhola diz que em Madrid nenhum carro do lixo saiu para a recolha. Em Barcelona, a câmara municipal pediu às pessoas para não colocarem lixo na rua.
A primeira ação de greve ocorreu em Madrid com uma concentração de cerca de mil sindicalistas na Porta do Sol.
Trinta deputados de vários partidos já anunciaram que não faltar à sessão de hoje no Congresso espanhol.
Os sindicatos querem uma mobilização massiva para com o que designam de "suicídio económico e social" cometido pelo Governo de Espanha.
Esta é a segunda greve geral em oito meses e a quarta desde o início da crise.