Milhares de gregos marcharam no centro de Atenas, em protesto contra o aumento de impostos e cortes nas pensões que são exigidos pelo memorando assinado entre o governo e os credores.
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Foi a primeira greve geral contra a austeridade do governo de Aléxis Tsípras, convocada pelas principais centrais sindicais do país e apoiada por sindicalistas do próprio Syriza. A comunicação social juntou-se à greve, à exceção dos jornalistas e técnicos diretamente envolvidos na cobertura do protesto.
Tasos Kurakis, deputado do Syriza, lembrou que a elevada participação na greve fortalece a posição do Governo face aos credores internacionais nas negociações.
A manifestação decorreu em paralelo a um encontro dos líderes internacionais em Atenas, para avaliar o cumprimento das exigências do memorando. Algumas dezenas de jovens mascarados lançaram pedras e "cocktails molotov" contra edifício do parlamento grego, ao que se seguiu a intervenção da polícia de choque com gás lacrimogéneo.
Cinco anos de austeridade, e três pacotes de resgate desde 2010 desaceleraram a atividade económica, deixando cerca de um quarto da população desempregada, entre os jovens a taxa de desemprego ronda os 50 por cento.