Os pilotos, em greve há oito dias, recusaram hoje uma «última» proposta da administração da companhia, a de suspender provisoriamente o projeto de desenvolvimento da filial de "low cost" Transavia, que está na origem do conflito.
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O principal sindicato dos pilotos da Air France, o SNPL, considerou que a suspensão anunciada não passa de «uma cortina de fumo» que «não resolve qualquer problema».
Numa entrevista ao jornal Le Monde, o presidente do grupo AF-KLM, Alexandre de Juniac, apresentou hoje o projeto de suspensão da Transavia na Europa como «última proposta» para pôr fim a uma greve «infundada».
«Essa provocação, após oito dias de greve e alertas sobre ameaças de recurso a serviços externos e deslocalização (...) é inaceitável», afirmou o sindicato.
Os pilotos da Air France receiam que a expansão da companhia de baixo custo leve a uma deterioração das suas condições de trabalho.
A greve em curso é a mais longa desde 1998 e, segundo a administração, os prejuízos podem chegar a 20 milhões de euros por dia.