O dissidente cubano Guillermo Fariñas iniciou a 24ª greve de fome em 15 anos para exigir explicações ao governo de Cuba sobre a morte de Juan Soto.
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O dissidente cubano Guillermo Fariñas que começou, esta sexta-feira, uma greve de fome, a 24ª em 15 anos, para pedir ao governo de Raul Castro que sejam julgados os «responsáveis» pela morte, no início de Maio, do opositor ao regime cubano Juan Soto.
«Entrei em greve de fome para exigir do Governo que sejam julgados os autores do assassinato de Juan e para que deixe de atacar os adversários», disse Fariñas, de 49 anos, por telefone, a partir da sua residência perto de Havana.
Segundo a AFP, Fariñas, Prémio Sakarov pelo Parlamento Europeu em 2010, garante que vai cumprir greve de fome até ao final e que vai negociar em «pé de igualdade com o governo».