A missão militar da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) para a Guiné-Bissau será liderada por Barro Gnibanga, do Burkina Faso, informou a instituição.
Corpo do artigo
Barro Gnibanga recebeu «as diretivas da missão do presidente da Comissão da CEDEAO, o embaixador Kadre Derire Ouédraogo» no final da cimeira da CEDEAO, que decorreu quinta-feira na Costa do Marfim.
De acordo com um comunicado da CEDEAO, o contingente militar (500 a 600 elementos) terá por missão facilitar a saída da missão angolana na Guiné-Bissau (Missang) e apoiar a segurança no processo de transição no país, além de preparar a reforma das forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau.
Na cimeira de quinta-feira a CEDEAO impôs uma série de exigências ao Comando Militar que tomou o poder na Guiné-Bissau e deu três dias para que fossem cumpridas. O Comando Militar já disse que aceitava as exigências e já libertou o Presidente interino e o primeiro-ministro, detidos desde dia 12, dia do golpe de Estado.
A missão da CEDEAO é composta por tropas do Burkina Faso, Costa do Marfim, Togo, Nigéria e Senegal.