Apesar dos pedidos para cantar kizomba, a angolana Sílvia Mara dedica-se ao fado.
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Descobriu o fado há quatro anos, quando encontrou uma pen drive, algures em Cabinda. Depois de escutar Mariza, Sílvia Mara nunca mais largou o fado.
"Ouço fado todos os dias, qualquer dia tenho o vizinho a bater-me à porta", conta à TSF, no bairro de Alvalade, onde canta num restaurante às sextas-feiras.
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"O pessoal insiste em pedir que cante kizomba, mas eu não quero cantar kizomba. Quero cantar fado", afirma a jovem de 25 anos que não queria fazer carreira na música, mas o desemprego ditou-lhe o destino. "Está a ser muito difícil, se tivesse oportunidade saía de Angola, ia para Portugal aprender o fado".