Khalil al-Degran apela à comunidade internacional que envie assistência para o terreno.
Corpo do artigo
O porta-voz do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, Khalil al-Degran, no centro da Faixa de Gaza, admitiu esta segunda-feira que há pessoas a morrer por falta de equipamentos médicos ou medicamentos. Os ataques das últimas horas contra campos de refugiados provocaram centenas de mortos.
"Um grande número de pessoas, tanto mortas como feridas, ainda estão debaixo dos escombros. Os massacres increvem-se no quadro de uma política de genocídio contra o nosso povo. Vários feridos perderam a vida porque não havia materiais para os tratar", afirmou à Aljazeera Khalil al-Degran.
Perante este cenário, o porta-voz do hospital apela à comunidade internacional que envie assistência para o terreno num momento em que Israel intensifica também a ofensiva no sul do Líbano.
"Apelamos ao mundo para que ponha termo à agressão e envie materiais médico e alimentar", acrescentou o porta-voz do hospital.