O movimento palestiniano Hamas negou qualquer envolvimento nos atentados em Eilat, no Sul de Israel, mas ordenou a retirada de pessoal de edifícios oficiais em Gaza por recear represálias.
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«O governo [do Hamas] desmente as acusações [do ministro da Defesa israelita Ehud] Barak sobre os incidentes em Eilat e afirma que não há quaisquer relações entre a Faixa de Gaza e o que se passou perto de Eilat», disse Taher al-Nounou, porta-voz do Hamas, à agência France Presse.
Sete israelitas e sete atacantes morreram, esta quinta-feira, em três atentados coordenados perto da estância balnear de Eilat, segundo dados da rádio militar de Israel. Outras 25 pessoas terão ficado feridas nos ataques - que visaram um autocarro, um veículo do exército e um carro particular.
O governo israelita prometeu responder de forma «determinada» aos ataques, que o ministro da Defesa disse serem provenientes «de Gaza».
Fontes do ministério do Interior do governo do Hamas disseram à agência EFE que foi dada ordem para esvaziar todos os edifícios oficiais ou de forças de segurança por receio de bombardeamentos da aviação israelita.
Ahmed Yussuf, dirigente do Hamas também citado pela EFE, reiterou que o movimento nega a autoria dos atentados, mas disse que o ataque ocorreu «no momento certo, porque os israelitas atacam Gaza dia e noite, todos os dias».