O jornal Estado de São Paulo escreve que há doentes infetados com o vírus da SIDA que estão a usar táticas para infetar os parceiros sexuais de forma deliberada.É uma prática que está a crescer em saunas e casas de sexo no Brasil, através de desafios da comunidade homossexual na internet.
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A transmissão voluntária do Vírus da SIDA é considerada um crime, mas isso não afasta alguns homossexuais de se mostrarem, embora de forma anónima, nas redes sociais adeptos do "bareback" (palavra inglesa que significa "montar sem sela",que entrou no calão sexual, e que significa fazer sexo sem preservativo.
O repórter do Estado de São Paulo escreve que os homossexuais compartilham diferentes técnicas para fazer sexo sem proteção ou furar o preservativo de modo a infetar o parceiro.
Há três semanas, uma dessas páginas chamou a atenção e foi compartilhada nas redes sociais. Após várias denúncias, o site foi retirado, mas continuam ativos outros "blogs" com a mesma intenção.
Um dos autores desses "blogs" relaciona o assunto como sendo um fetiche da comunidade lésbicas, Gays,bissexuais e transgénero (LGBT). O repórter do jornal brasileiro fala, no entanto, em orgias marcadas com a intenção de espalhar o HIV. Apartamentos em bairros de classe média alta, saunas e boates de sexo gay são usados para a disseminação do vírus sendo que este tipo de "festa" é chamado no meio como "roleta russa".
Especialistas entrevistados pelo jornal consideram que estes casos mudaram a perspectiva do que é o HIV. O virus, dizem, poderá já não representar a morte e
por isso recriam aquilo que assumem como sendo um comportamento libertário através da não utilização do preservativo.