Numa breve intervenção em Saint-Etienne-du-Rouvray, o presidente francês defendeu que a França deve travar a guerra contra o Daesh, com todos os meios possíveis.
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O presidente francês François Hollande considerou esta terça-feira que os dois sequestradores que mataram um padre numa igreja na Normandia eram "terroristas" que "disseram pertencer ao Daesh."
Numa breve declaração aos jornalistas em Saint-Etienne-du-Rouvray, onde aconteceu o ataque a uma igreja católica, Hollande classificou o ataque de "ato terrorista ignóbil".
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Nesta intervenção, o presidente francês considerou que apesar de o ataque ter sido levado a cabo contra católicos, atingiu todos os franceses.
Para François Hollande, o Daesh declarou guerra contra a França pelo que a França "deve lutar na guerra contra o Daesh com todos os meios possíveis, respeitando a lei".
O presidente francês deixou ainda um voto de pesar para com as famílias atingidas pelo ataque e agradeceu o trabalho das forças policiais e das equipas que prestaram ajuda às vítimas.
Na quarta-feira, Hollande vai reunir-se com a Conferência de Representantes das diferentes religiões em França, um grupo criado em 2010 e que inclui representantes das igrejas católica, ortodoxa e protestante, do islão, judaísmo e budismo.