É isto que o Presidente de França vai dizer, na próxima semana, a Barack Obama e a Vladimir Putin, apesar de reconhecer os "interesses diferentes" dos vários países.
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Horas depois de terminada a intervenção policial em Saint Denis, nos subúrbios de Paris, François Hollande afirma que o objetivo dessa "coligação alargada" é "dar um golpe decisivo" no autoproclamado Estado Islâmico. O Presidente francês vai a Washington na quarta-feira e a Moscovo, na quinta.
O chefe de Estado francês admite que os diversos países têm "interesses, conceitos e até aliados diferentes". Mas o mais importante é acabar com uma "ameaça para o mundo inteiro", não apenas para "alguns países em particular".
Ainda sem essa coligação alargada, François Hollande reafirmou que a França "está em guerra" e anunciou o reforço das operações francesas contra o Daesh. O porta-aviões Charles de Gaulle prepara a partida para a Síria. E o presidente francês promete manter o cerco aos terroristas.
Perante os presidentes de câmara, Hollande anunciou também o aumento do número de militares nas ruas, em toda a França. Voltou a defender "restrições temporárias à liberdade", mas sublinhou o esse caráter temporário. "A França vai continuar a ser um país de liberdade", garantiu o chefe de estado.
O Presidente francês rejeitou ainda qualquer ligação entre os atentados da última sexta-feira e a crise dos refugiados. E anunciou mesmo que a França vai receber 30 mil refugiados nos próximos dois anos.