A polícia começou a intervir de forma controlada no levantamento do acampamento de protesto em Admiralty, Hong Kong, zona ocupada por manifestantes pró-democracia há cerca de dois meses.
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Recorrendo a megafones, os agentes apelaram reiteradamente ao movimento de protesto para atuar com calma ou "será utilizada a força de forma razoável e serão efetuadas detenções se necessário".
Esta ação fica a dever-se ao facto de milhares de pessoas continuarem no local, apesar da chegada dos oficiais de justiça que pretendem acabar com a concentração.
Enquanto equipas de limpeza retiram as barricadas, a polícia começou a avançar com alguns agentes apeados e em veículos até à zona principal de protestos.
Vários dos manifestantes, em número indeterminado, garantem vão permanecer no local para ser desalojados à força, quando se cumprem 75 dias de protesto.
Estudantes e habitantes de Hong Kong ocupam há cerca de dois meses várias artérias centrais da cidade num protesto que visa mostrar o descontentamento popular perante a decisão de Pequim em autorizar, em 2017, a eleição direta do chefe do Governo, mas num ato eleitoral onde os candidatos serão previamente aprovados pelo comité eleitoral.
Para os manifestantes, o método aprovado não constitui o objetivo que pretendem, ou seja, escolher livremente e sem restrições, o líder do Executivo local.