Depois de ter elevado o nível de alerta para "grave" na sequência da confirmação do primeiro caso de contágio humano pelo vírus, Hong Kong registou um novo caso do vírus da gripe aviária H7N9.
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O segundo caso diz respeito a um homem, de 80 anos, de Hong Kong, que vive na vizinha cidade chinesa de Shenzhen e que se encontra, atualmente, «estável», isolado numa unidade de um hospital da Região Administrativa especial, segundo confirma hoje a imprensa local.
O diretor do Centro de Proteção de Saúde de Hong Kong, Leung Ting-hung, indicou que o octogenário chegou, esta terça-feira, a um hospital do território, de táxi, procedente de Shenzhen.
O paciente precisava de tratamento para a diabetes e para uma insuficiência cardíaca ligeira, mas não apresentou sintomas de gripe até quinta-feira, dia em que foi transferido para o hospital onde está a ser tratada a primeira mulher, de 36 anos, em que foi confirmado o vírus H7N9, a qual continua em «estado crítico».
A paciente, de origem indonésia, viajou recentemente para Shenzhen, onde comeu carne de um frango que tinha adquirido, vivo, a 17 de novembro, segundo as autoridades de Hong Kong.
A mulher trabalha como empregada doméstica para uma família de quatro pessoas, um casal com dois filhos, que também foram hospitalizados, com sintomas ligeiros de gripe, e em quarentena.
O primeiro caso de contágio pelo vírus da gripe aviária H7N9 em humanos foi registado em fevereiro na China.
Desde então, foram registados mais de uma centena de casos, 45 dos quais mortais.