
Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens
A Comissão Europeia vai investir 8,5 mil milhões de euros nas áreas de investigação e inovação para 2017, no âmbito do programa Horizonte 2020, tutelado pelo português Carlos Moedas.
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Na informação divulgada pelo executivo comunitário, além dos fundos, outras "importantes novidades" passam por fixar, como norma, o acesso gratuito 'online' a dados científicos, o que irá "aumentar a competitividade através da ciência aberta, ao acelerar a inovação e a colaboração".
Na resposta à crise migratória, este programa comunitário vai destinar fundos para novas investigações, para compreender a migração e para o desenvolvimento de políticas efetivas para gerir fluxos e integrar migrantes na economia e na sociedade.
O comissário Carlos Moedas notou a grande procura registada no programa Horizonte 2020, recordando as mais de 90 mil propostas elegíveis, submetidas nos últimos dois anos e meio.
"Nós estamos agora a dar um impulso adicional à inovação, ao tornar regra a investigação aberta: a partir de agora, a comunidade científica e as empresas inovadoras poderão ter acesso a dados de investigação mais facilmente e de forma mais económica", indicou o comissário, notando ainda que a maior aposta na área da migração demonstra como o programa pode "rapidamente adaptar-se aos novos e emergentes desafios".
Para o pacote de investigações na área das migrações, serão destinados 11 milhões de euros.
O orçamento contempla também 49 milhões para projetos de combate ao crime e ao terrorismo, além de fundos, nomeadamente, para pequenas e médias empresas e trabalhos na área da energia, clima.
O Horizonte 2020 tem um orçamento total de quase 77 mil milhões de euros para investimentos ao longo de sete anos.