Reportagem: Hospital em Kiev reabre para receber doentes de outras unidades lotadas
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
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Na zona de Kiev, abriu, na última semana, um hospital que recebe doentes de outras unidades que estavam a ficar lotadas com vítimas da guerra, entre as quais o hospital militar.
Anastasiia Fedorenko, de 24 anos, é uma estudante de medicina que trabalha neste hospital. Em declarações ao repórter André Luís Alves, contou que, neste hospital, fazem-se "operações e reabilitações".
"Ajudamos estas pessoas a receberem os cuidados médicos de que necessitam", esclarece.
O hospital, que se encontrava fechado e abriu agora para este efeito, está, nesta altura, a tratar 20 doentes, dois dos quais em unidades de cuidados intensivos.
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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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