A hospitalização do primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, levou ao adiamento da posse do novo governo, que deverá apresentar muitos novos ministros.
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O primeiro-ministro egípcio, foi levado para o hospital devido a problemas cardíacos, uma situação que adiou a posse do novo governo do país.
Segundo fontes citadas pela agência Reuters, Essam Sharaf, de 59 anos, já abandonou o hospital e está em «condição estável».
O novo governo tem como objectivo diminuir os protestos no país, que regressaram à praça Tahrir a 8 de Julho, e cuja principal reivindicação é a exigência de um julgamento rápido para o ex-presidente Hosni Mubarak.
O novo executivo, cuja data de posse ainda não é conhecida por causa da hospitalização de Sharaf, deve mudar metade dos seus ministros, mas deverá manter o titular da pasta do Interior, que controla a polícia.
Alguns manifestantes concordam com a acção do ministro do Interior Mansour El-Essawy, que operou algumas mudanças nas chefias da polícia na última semana, se bem que outros achem que fez pouco.
As forças de segurança têm sido o alvo dos manifestantes, por causa da acção da polícia durante e após o levantamento que conduziu à saída de Mubarak.