Viktor Orbán alega que o fundo de recuperação europeu "serviria para criar a primazia da maioria e não do direito".
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Os primeiros-ministros da Hungria, Viktor Orbán, e da Polónia, Mateusz Morawiecki, confirmaram o veto aos orçamentos europeus, enquanto o pagamento dos fundos comunitários estiver condicionado ao cumprimento do Estado de Direito.
"A proposta atual não é aceitável para a Hungria", disse Orbán, após uma reunião em Budapeste com o seu homólogo polaco, acrescentando que "serviria para criar a primazia da maioria e não do direito".
Morawiecki, por sua vez, acrescentou que o veto se deve ao facto de a proposta de condicionamento ter "motivação política" e pode "levar à desintegração da União Europeia".
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