Em causa, as quotas obrigatórias de acolhimento de refugiados estabelecidas para todos os países da Europa. O recurso deve ser apresentado esta quinta-feira no Tribunal de Justiça europeu.
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O primeiro-ministro Victor Orbán quer que o regime de quotas, aprovado pelos líderes da Europa, não seja obrigatório. Para isso, vai apresentar um recurso no Tribunal de Justiça europeu.
Numa conferência, esta quinta-feira de manhã, Orbán repetiu o argumento de que mais imigrantes representam mais terrorismo na Europa.
Declarações, um dia depois do primeiro-ministro húngaro ter denunciado a existência de um suposto plano secreto para a colocação na União Europeia de cerca de meio milhão de refugiados dos conflitos no Médio Oriente, essencialmente da Síria.
Orbán disse esperar que Bruxelas comece a exercer "intensa pressão" junto dos parceiros para que aceitem esse plano e garantiu que a Hungria não está disponível.
O acordo europeu assinado no final de setembro, prevê a distribuição de 160 mil refugiados, que se encontram concentrados em Itália e na Grécia. Mas passados quase três meses, apenas 159 pessoas foram recolocadas.