Num país que está a ser cruzado por milhares de refugiados, as opiniões sobre o tema estão muito divididas. Ainda assim, diz um investigador e professor de medicina, os húngaros têm ajudado naquilo que podem.
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O tema dos migrantes não é novo na Hungria diz Peter Szucs, mas com a chegada este verão de milhares de sírios, o problema voltou às paginas dos jornais. Este investigador acredita que apesar das opiniões estarem muito divididas a ajuda tem chegado aos recém chegados, um auxílio que "é dado sobretudo nas ruas. Existem muitas organizações de caridade, civis e governamentais que estão nas chamadas zonas de trânsito e dão lhes comida, roupas e água. A água muito importante porque o verão foi muito quente".
A falta de informação credível sobre o assunto tem sido, na opinião deste investigador, a causa de tanta posição extremista entre os húngaros. Peter Szucs lembra que mesmo quanto à construção do muro na fronteira com a Sérvia o tema não é pacifico: "os que simpatizam com o atual governo apoiaram totalmente mas os opositores não concordaram. Desde o inicio, o problema é que este tipo de defesa fisica não vai funcionar, tal como a situação atual está a mostrar que não está a ajudar".