Este é o primeiro ataque dos Huthis reconhecido pelos EUA depois de Washington e Londres, em conjunto com forças de outros países, bombardearem na sexta-feira e no sábado posições dos rebeldes em resposta aos ataques a navios mercantes.
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Os rebeldes Huthis, do Iémen, dispararam no domingo um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington.
Este é o primeiro ataque dos Huthis reconhecido pelos EUA depois de Washington e Londres, em conjunto com forças de outros países, bombardearem na sexta-feira e no sábado posições dos rebeldes em resposta aos ataques a navios mercantes no Mar Vermelho.
On Jan. 14 at approximately 4:45 p.m. (Sanaa time), an anti-ship cruise missile was fired from Iranian-backed Houthi militant areas of Yemen toward USS Laboon (DDG 58), which was operating in the Southern Red Sea. The missile was shot down in vicinity of the coast of Hudaydah by… pic.twitter.com/jftZHQhA2e
— U.S. Central Command (@CENTCOM) January 15, 2024
Os rebeldes alegam solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, onde as forças de Telavive conduzem uma ofensiva em grande escala contra o Hamas, em retaliação ao massacre em 07 de outubro perpetrado pelo movimento islamita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.
A resposta de Israel na Faixa de Gaza fez já mais de 23 mil mortos e mais de 59 mil feridos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.
Os Huthis, um grupo rebelde xiita aliado do Irão que tomou a capital do Iémen em 2014, não reconheceu de imediato o ataque, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Também não é claro se é esperada alguma retaliação dos EUA, embora o Presidente do país, Joe Biden, tenha dito que "não vai hesitar em tomar medidas adicionais para proteger" o povo norte-americano "e o livre fluxo do comércio internacional, caso seja necessário".
Os rebeldes alegam solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, onde as forças de Telavive conduzem uma ofensiva em grande escala contra o Hamas, em retaliação ao massacre em 07 de outubro perpetrado pelo movimento islamita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.
A resposta de Israel na Faixa de Gaza fez já mais de 23 mil mortos e mais de 59 mil feridos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.
Os Huthis, um grupo rebelde xiita aliado do Irão que tomou a capital do Iémen em 2014, não reconheceu de imediato o ataque, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Também não é claro se é esperada alguma retaliação dos EUA, embora o Presidente do país, Joe Biden, tenha dito que "não vai hesitar em tomar medidas adicionais para proteger" o povo norte-americano "e o livre fluxo do comércio internacional, caso seja necessário".
