Mais de três semanas depois de o ciclone Idai ter atingido Moçambique, Zimbabué e Malawi o balanço é negro a cada dia que passa.
Corpo do artigo
Pelo menos 843 pessoas morreram na sequência do ciclone Idai. É o último balanço das Nações Unidas depois da tempestade que atingiu Moçambique, Zimbabué e Malawi.
Em Moçambique, segundo a Reuters, contam-se 598 mortos, 1.641 feridos e 112.076 casas danificadas ou completamente destruídas.
Dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) acrescentam, no entanto, mas quatro vítimas mortais ao balanço.
A cidade da Beira foi a mais atingida, mas estima-se que mais de 1.85 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelo ciclone e inundações provocadas pela enchente dos rios Buzi e Pungue.
Há ainda 1.428 casos confirmados de cólera e cinco mortes provocadas por esta doença.
Outros números continuam a subir: a contagem oficial indica que há 3.359 salas de aula danificadas e 263.181 alunos afetados.
No Zimbabué o último balanço das Nações Unidas dá conta de 259 mortes, mas o Governo do país contabiliza 185.
Há ainda cerca de 200 feridos e 16 mil pessoas deslocadas, num total de 250 mil pessoas afetadas.
No Malawi contam-se 672 feridos e 19.328 pessoas deslocadas.