Na Suíça começa esta terça-feira uma nova tentativa de acabar com a guerra civil no Iémen, o país mais pobre da Península Arábica.
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Apesar de ter sido decretado um cessar-fogo a partir de segunda-feira, as últimas horas foram sangrentas com dois altos comandantes (um da Arábia Saudita e outro dos Emirados Árabes Unidos) a serem mortos num ataque com morteiros.
Nesta guerra, que começou em março, de um lado estão rebeldes Houthi, as forças iemenitas e o Irão, e do outro estão iemenitas que querem afastar o presidente e ainda sudaneses, sauditas e cidadãos dos Emirados.
As Nações Unidas dizem que neste conflito já morreram cerca de 6 mil pessoas, entre elas mais de 600 crianças. A organização está preocupada com a situação e já lançou um alerta, um apelo humanitário para que sejam feitos novos donativos para os países como a Somália, o Djibouti, Etiópia e Sudão, onde os iemenitas e somalis têm procurado refúgio.
Todos estes países que têm mantido as fronteiras abertas apesar dos problemas internos. A Somália por exemplo tem 900 mil pessoas deslocadas internamente por causa de conflitos e o Djibouti, com apenas 800 mil habitantes, tem dificuldade a lidar com os que chegam de fora.