A oposição parlamentar iemenita anunciou a intenção de impedir o regresso ao país do Presidente Ali Abdallah Saleh, hospitalizado na Arábia Saudita na sequência dos ferimentos sofridos com o atentado de sexta-feira em Sanaa.
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A hospitalização na Arábia Saudita «constitui para nós o princípio do fim deste regime tirânico e corrupto. Vamos tentar, com todas as nossas forças impedir o regresso», disse à AFP o porta-voz da oposição parlamentar, Mhammed Qahtan.
Abadallah Saleh ficou ferido na sexta-feira, quando o palácio presidencial foi atacado, e evacuado sábado para a Arábia Saudita para receber tratamento médico.
A sua ausência do país coincide com o crescente deteriorar da situação, com relatos de ataques armados contra civis e forças governamentais em vários locais.
Na cidade portuária de Aden, dois soldados ficaram feridos quando um engenho explosivo foi arremessado contra o local em que se encontravam, num bairro da cidade, no sul do Iémen.
Ainda no sul do país, zona onde a actividade de elementos ligados à rede terrorista da al-Qaeda é notória, fontes da segurança anunciaram que nove soldados morreram numa emboscada a uma coluna militar, atribuindo a responsabilidade da acção a desconhecidos.
A morte destes nove soldados faz subir para 13 o total de militares governamentais mortos hoje em várias acções.