Seiscentas pessoas foram resgatadas. O governo de Banguecoque diz que há mais à deriva no mar. Em Itália, autoridades apanharam mais de setecentas pessoas.
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O fluxo migratório não para. As últimas notícias chegam do sudoeste asiático e de Itália.
A Tailândia recolheu no mar, esta manhã, mais seiscentos refugiados, mas o primeiro-ministro tailandês diz que ainda estão à deriva outras centenas de pessoas que esperam chegar a um porto seguro.
As declarações do chefe de governo, em Banguecoque, foram feitas durante um encontro internacional, na capital do país, para resolver esta crise humanitária.
Neste encontro, foi feito um balanço das últimas semanas de salvamentos no mar e concluiu-se que mais de três mil migrantes do Bangladesh e da Birmânia foram resgatados ao oceano, mas ainda estão à deriva cerca de dois mil e seiscentos refugiados.
No Mediterrâneo, ontem à noite, numa operação conjunta de quatro países europeus, foram resgatados mais de 700 imigrantes.
De acordo com a guarda costeira italiana, estas operações de salvamento foram conduzidas em conjunto com a Alemanha, a Irlanda e o Reino Unido, ao abrigo da missão europeia de controlo de fronteiras, a Frontex.
Os imigrantes saíram da Líbia em direção à Sicília em seis barcos, cinco dos quais eram barcos de borracha insufláveis.