Não há registo de feridos. A zona de chegadas foi, entretanto, reaberta, mas a área de embarque ainda se encontra encerrada.
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O Aeroporto de Roma Ciampino foi obrigado a encerrar, esta terça-feira, devido a um incêndio no terminal e todos os voos previstos estiveram suspensos. A informação foi revelada pela companhia aérea 'low cost' Ryanair, que opera no aeroporto.
Não há registo de feridos, mas os passageiros e funcionários do Ciampino foram retirados pela segurança do aeroporto, tendo ficado concentrados na praça situada em frente à estrutura. O fogo terá tido início por voltas 8h00 (7h00 em Lisboa).
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"Devido à presença de fumo proveniente de uma cavidade na área do subsolo abaixo do espaço Schengen, o terminal de Ciampino foi evacuado como medida de precaução. Não houve consequências para os passageiros nem para as infraestruturas", adiantou o aeroporto.
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Sete voos foram desviados para o Aeroporto Internacional de Roma - Leonardo da Vinci (também conhecido como Aeroporto Fiumicino), segundo o jornal italiano La Repubblica.
O aeroporto foi parcialmente reaberto para as aterragens, por volta das 10h00 (9h00 em Lisboa), mas a área de embarque continua fechada.
As chamas foram extintas de imediato, mas, no local, permanecem os bombeiros e a polícia, que já está a investigar o caso.
O aeroporto já anunciou que irá apresentar uma queixa ao Ministério Público por fogo posto. "O sistema elétrico do aeroporto está intacto e, portanto, não pode ter sido a causa do início do fogo, que foi apagado em menos de um minuto, graças ao pleno funcionamento dos sistemas de alarme que permitiram a ativação imediata dos bombeiros", lê-se num comunicado.
O aeroporto, também chamado de Aeroporto Giovan Battista Pastine, situa-se a 15 quilómetros da capital italiana. Atualmente, é utilizado maioritariamente por companhias aéreas 'low cost' e recebe mais de 5 milhões de passageiros por ano.
Aberto em 1916, era na altura o principal aeroporto da cidade de Roma. Depois da abertura do Aeroporto Internacional de Roma, passou a receber apenas voos charter e executivos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Ciampino foi capturado pelos Aliados, em 1944, tendo-se tornado, depois, num dos aeroportos militares da força aérea norte-americana.