Grupo quer evitar novas eleições na região, após seis meses de impasse político, e espera concretizar a investidura por videoconferência até ao dia 14 de maio.
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Não pretendem novas eleições na Catalunha e estabelecem um prazo. Nos próximos nove dias querem que Carles Puigdemont regresse ao poder, isto é, que volte a ser presidente da Generalitat, mesmo à distância.
A decisão foi tomada durante a tarde deste sábado depois de uma reunião do grupo Junts Per Catalunya (Juntos pela Catalunha), em Berlim, que durou mais de quatro horas.
Os 28 deputados decidiram votar a eleição do antigo líder do parlamento o mais tardar até ao dia 14, já que está prevista a dissolução da Câmara Catalã se não houver formação de um novo governo até ao dia 22 deste mês.
Ainda assim, no final do encontro de hoje, o porta-voz Eduard Pujol admitiu já estarem a prever que estes planos sejam travados pelo executivo de Madrid.
Ontem, o parlamento da Catalunha aprovou uma reforma legislativa que inclui a possibilidade de uma investidura por videoconferência e do exercício de funções fora do território espanhol.
O governo de Mariano Rajoy já fez saber que vai recorrer da decisão ao tribunal constitucional.
Esta foi a segunda reunião do partido independentista que decorreu em Berlim, cidade onde vive Carles Puigdemont, enquanto aguarda a decisão da justiça alemã sobre a extradição. Puigdemont foi preso a 25 de março, perto da fronteira com a Dinamarca, no âmbito do mandato de detenção europeu emitido pela justiça espanhola. Está nesta altura em liberdade condicional.