A polícia da Índia prendeu hoje um homem por alegadamente instalar uma bomba junto à casa de um dos acusados pela morte e violação coletiva de uma jovem de 23 anos, a 16 de dezembro.
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De acordo com um agente da polícia, citado pela France Presse, o homem de 37 anos foi detido nas ruas estreitas de uma favela no sudoeste de Deli, onde vivem quatro dos seis acusados pela morte e violação da jovem de 23 anos.
A bomba era composta por explosivos normalmente utilizados no fogo-de-artifício, acrescentou a mesma fonte à France Presse.
Este incidente reflete o crescimento do sentimento de revolta em todo o país em relação à trágica história da estudante de 23 anos, que foi violada com uma barra de ferro na noite de 16 de dezembro.
Os suspeitos pelos crimes foram formalmente acusados de violação e homicídio na passada quinta-feira.
Na sequência deste caso, a chefe do Governo do estado meridional Tamil Nadu, J.Jayalalithaa, pediu hoje a castração para os agressores sexuais.
«Vamos pedir uma alteração à lei para permitir a castração química dos violadores», defendeu em comunicado.
A jovem universitária foi violada no passado dia 16 de dezembro durante 40 minutos por seis homens num autocarro, tendo vindo a morrer dias mais tarde no hospital Mount Elizabeth, em Singapura, devido a «uma infeção nos pulmões e no abdómen e a uma lesão cerebral grave», segundo o relatório médico.
Um diplomata indiano que acompanhou a família da jovem em Singapura revelou que os pais «desejam que a morte da sua filha sirva para brindar um melhor futuro para as mulheres tanto em Nova Deli como de toda a Índia».