A Interpol rejeitou ontem qualquer responsabilidade nos erros na identificação dos passageiros do voo MH370, que desapareceu no Oceano Índico, e acusou as autoridades da Malásia pelas falhas ocorridas.
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«A decisão da Malásia de não consultar a base de dados da Interpol de documentos perdidos ou roubados antes de deixar que passageiros entrem no país ou embarquem em aviões não pode ser defendida acusando falsamente a tecnologia ou a Interpol», informou a organização policial em comunicado.
Na mesma nota acrescentou que «se há alguma responsabilidade ou culpa por esta falha é apenas do Departamento de Imigração da Malásia».
«O facto é que os Estados Unidos consultam essa base de dados mais de 230 milhões de vezes por ano, o Reino Unido mais de 140 milhões de vezes, os Emirados Árabes Unidos 100 milhões de vezes e Singapura 29 milhões de vezes», acrescentou na nota.
«A realidade é que antes do trágico desaparecimento do voo MH370 da Malasyan Airlines, o Departamento de Imigração da Malásia não realizou uma só comprovação dos passaportes na base de dados de Interpol», especificou o comunicado.
A bordo do avião que desapareceu no Oceano Índico viajavam dois passageiros com passaportes roubados.