De fora do acordo fica o acesso ao complexo militar de Parchin no qual Terão é suspeito de atividades nucleares clandestinas.
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O Irão concordou este domingo em retomar a cooperação nuclear com a ONU e comprometeu-se a implementar medidas «práticas» para promover a transparência, mas deixou de fora do acordo o acesso a um complexo militar suspeito.
Segundo a agência France Press, as autoridades iranianas dizem que não foi permitido à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) o acesso ao complexo militar Parchin, no qual Terão é suspeito de atividades nucleares clandestinas.
O Irão diz que não tem obrigação de conceder o acesso da AIEA ao complexo, colocando Parchin como um local militar fora dos limites das inspeções.
As negociações em Teerão, entre o Irão e a AIEA, levaram a acordar «sete passos mais práticos no que diz respeito à cooperação com a agência» de energia atómica, revelou à agência o enviado do Irão, Reza Najafi.
Este responsável adiantou que as medidas hoje acordadas devem ser implementadas até 15 de maio.
A agência de notícias ISNA, citando um membro anónimo da equipa de negociação do Irão, disse que o acordo inclui visitas à mina de Saghand (extração de urânio) e a de óxido de urânio em Ardakan.