Carros-bomba e tiroteios resultaram em pelo menos 48 pessoas mortas no Iraque, este domingo, em resultado das tensões entre sunitas e xiitas.
Corpo do artigo
A onda de violência no Iraque, que hoje fez 48 mortos, atinge o mais elevado nível dos últimos cinco anos, segundo fontes médicas e militares, citadas pela AFP.
Mais de 1.000 iraquianos foram mortos em julho, a maior taxa mensal morte desde 2008, de acordo com as Nações Unidas.
Os iraquianos têm estado envolvidos em extrema violência nos últimos anos, mas desde o início de 2013 a intensidade dos ataques contra civis aumentou dramaticamente. Ataques à bomba têm sido cada vez mais direcionados contra cafés e outros locais onde as famílias se reúnem.
Os ataques de hoje visaram a região de Bagdad e cidades do norte do país, nomeadamente a municipalidade de Baqouba.
O primeiro-ministro Nuri al-Maliki prometeu continuar a campanha das forças de segurança para parar os responsáveis pelos ataques, e disse que dezenas de terroristas foram mortos e outros estão detidos.
Analistas e diplomatas afirmam que as autoridades iraquianas falharam atacar o mal pela raiz das causas daquela que é vista como a pior onda de violência no Iraque desde 2008, e que é, segundo a AFP, a ira da comunidade sunita pelos maus-tratos que é sujeita por parte das autoridades e forças de segurança xiitas.