A Irlanda assume hoje a presidência semestral da União Europeia (UE) com a meta do crescimento e emprego para os 27 e, para o país, a saída do programa de assistência financeira este ano.
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A Irlanda quer sair, em 2013, do programa de assistência financeira e ser um «país em recuperação a conduzir a recuperação na Europa», afirmou recentemente o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês, Eamon Gilmore, na apresentação da presidência de turno da UE.
A união bancária é uma outra área em que Dublin espera alcançar progressos, pretendendo aproveitar o «momento» depois do acordo alcançado na semana passada sobre o supervisor único europeu para avançar para os passos seguintes, nomeadamente o sistema de resolução dos bancos e os sistemas de garantia de depósitos.
O outro grande objetivo da sétima presidência irlandesa é contribuir para a conclusão das negociações sobre o orçamento plurianual da UE para 2014-2020, com Dublin a indicar que «tudo fará» para ajudar o presidente do Conselho, Herman van Rompuy, a fechar um compromisso no início do ano.
Sob o lema "Pela estabilidade, emprego e crescimento", a presidência irlandesa da UE aponta como prioridade trabalhar para a efetiva retoma económica da Europa, através do reforço da governação económica, estímulo da competitividade e investimento no crescimento e criação de emprego, com uma aposta em particular no combate ao desemprego jovem.