Já há registo de estragos nas zonas atingidas esta quarta-feira pelo Irma.
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O furacão Irma atingiu várias ilhas nas Caraíbas, numa região onde vivem cerca de 240 portugueses, e já fez vários estragos.
As ilhas francesas de São Bartolomeu e a franco-holandesa Saint-Martin estiveram nas últimas horas no 'olho' do ciclone, com cerca de 50 quilómetros de diâmetro, e ilha de Barbuda foi atingida momentos antes.
O governo português garante que está a acompanhar a situação nas Caraíbas. Ouvido pela TSF, o secretário de Estado das Comunidades reconhece que ainda não tem muita informação.
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José Luís Carneiro diz que estão registadas algumas centenas de portugueses nos serviços consulares em São Bartolomeu e Martinica, mas pode haver mais portugueses na região que decorrem dos fluxos turísticos que ocorrem nesta época do ano.
O secretário de Estado adianta que todos os esforços estão a ser feitos e que está a ser mantido um diálogo com as autoridades locais, consulares e ainda com o gabinete de emergência da União Europeia para procurar mobilizar apoio a quem precise.
Annick Girardin, ministra dos territórios ultramarinos francesa, fala de "prejuízos materiais importantes" nas zonas afetadas pelos ventos que atingiram os 295 quilómetros por hora.
O mar "abate-se com extrema violência" sobre a costa e verifica-se uma "importante submersão das partes baixas do litoral", sublinhou.
O Irma tem uma dimensão equivalente à da França e categoria 5, o máximo na escala de intensidade. Prepara-se agora para atingir Anguilla, as ilhas Virgens Britânicas, Porto Rico e provavelmente o Haiti, sendo esperado na Florida no fim de semana.
A Météo France, os serviços meteorológicos franceses, descreve o Irma com "um furacão histórico" e "de uma intensidade sem precedentes no Atlântico".